Iliyan Gechev, dvm – especialista “Doenças das abelhas e certificação biológica”
Os agentes causadores das doenças das abelhas melíferas representam uma ameaça importante ao desenvolvimento do setor apícola. A aplicação de medidas de biossegurança na apicultura desempenha um papel essencial no apoio à saúde das abelhas produtoras de mel. Um grupo de especialistas da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos (Pietropaoli, M. et al., 2021) está a desenvolver medidas de biossegurança na apicultura. Eles os definem da seguinte forma: são todas as atividades operacionais realizadas pelo apicultor para controlar o risco de introdução e propagação de patógenos específicos das abelhas produtoras de mel.
As doenças mais importantes das abelhas melíferas na Europa são: varroatose, podridão americana, podridão europeia, narizmatose e etinose (causada por um pequeno besouro das colmeias). O pequeno besouro das colmeias não é muito difundido no nosso país, mas representa um perigo real para a apicultura. Aqui também podemos acrescentar as doenças virais das abelhas, que não devem ser subestimadas.
As medidas de biossegurança na apicultura são classificadas em ‘categorias’ relacionadas à produtividade das abelhas e à abordagem One Health. Isto inclui a saúde humana, a saúde das abelhas e a proteção ambiental. A implementação de medidas de biossegurança representa um passo significativo para aumentar a sustentabilidade da apicultura europeia, respetivamente, e da apicultura na Bulgária.
As medidas de biossegurança apícola para as doenças mais comuns das abelhas melíferas na Europa podem ser resumidas da seguinte forma:
Varroatose (Varroa destructor)
Os tratamentos contra a varroatose devem ser sempre realizados de acordo com a legislação nacional…
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