Vida útil das abelhas

Goran Milenkov
O conhecimento das dependências, da atividade de vida, da produção de alimentos, da nutrição e da reprodução determina o tempo de vida das abelhas e a tecnologia do seu cultivo. Por que as abelhas no verão têm vidas curtas e são biologicamente mais velhas do que sua idade real, com uma grande diferença entre a idade biológica e a real. Para esclarecer a questão da expectativa de vida das abelhas, é necessário repensar toda a atividade de vida da família das abelhas relacionada à alimentação, nutrição, condições de vida, trabalho e reprodução. Na colônia de abelhas nascem milhares de abelhas e milhares morrem todos os dias durante a estação ativa. E se as abelhas vivessem até uma idade extrema, uma velhice profunda, vivessem na colméia e não pudessem coletar e processar alimentos, complicariam seriamente os processos vitais da família das abelhas. Isto obriga-nos a esclarecer
OS FATORES QUE AFETAM A ATIVIDADE DE VIDA DAS ABELHAS E SUA EXPANSÃO DE VIDA
E são físicos com desgaste físico e envelhecimento e fisiológicos, dependentes de alimentação, nutrição, condições de vida e reprodução. A velhice e o desgaste físico são um processo inevitável do desenvolvimento individual do organismo, o que leva a uma diminuição geral da intensidade dos processos vitais que dominam toda a natureza. A velhice é um programa predeterminado para cada organismo vivo, definido nos genes. É determinado pela ação do ambiente em que existe e pela capacidade restauradora das células. Quando a energia residual do organismo é insuficiente para restaurar o organismo como um todo a partir da energia restauradora externa, ele envelhece. Um fator que afeta diretamente a velhice e a expectativa de vida dos organismos vivos na natureza. Na verdade, o envelhecimento é um processo fisiológico irreversível e incontrolável do corpo, com um determinado período de tempo em que se desenvolve, se reproduz, se desgasta e morre. As condições externas têm um efeito positivo ou negativo sobre ele e afetam sua vida útil. Nas abelhas, a morte ocorre sem perturbar a integridade da família das abelhas e seu ritmo de trabalho, é determinada pelo tempo de eclosão, condições de vida, produção de alimentos, nutrição e gasto energético diário.
A VIDA DAS ABELHAS É CURTA
A principal razão para isso é o trabalho intensivo, criação de crias, limpeza da colmeia, coleta de pólen, néctar e produção de mel. A expectativa de vida diminui se a energia gasta na criação de uma grande quantidade de cria, na coleta e no processamento do néctar não for coberta externamente. Segundo alguns autores, as abelhas secretam leite apenas durante a amamentação, após o que continuam a secretar leite de abelha pelo resto da vida, mas com uma composição ligeiramente diferente, enriquecida com enzimas. Podemos chamar esse leite de enzimático. As enzimas são antioxidantes, aminoácidos, minerais, vitaminas, flavonóides, carotenóides, etc. Eles desempenham o papel de substâncias que decompõem proteínas, carboidratos e gorduras no processo de digestão, disponibilizando-os para absorção pelo organismo. A secreção do leite enzimático está diretamente relacionada ao tecido adiposo das abelhas e afeta seu tempo de vida. Somente as abelhas que possuem reservas corporais ou estão em condições de alimentação de pólen secretam leite.
NA VERDADE UMA ABELHA É UMA ABELHA E SÓ É ÚTIL PARA A FAMÍLIA SE OBTER LEITE
Após o nascimento, as abelhas melíferas devem se alimentar de pólen, e as abelhas longevas aparecem apenas quando a colônia está bem suprida de pólen e tem pouca ou nenhuma cria. Assim, na primeira parte da vida, quando aparecem como abelhas enfermeiras, as glândulas faríngeas e o corpo gorduroso estão bem desenvolvidos. No campo, eles não desenvolvem corpo gorduroso, vivem até que seus nutrientes se esgotem. A partir de observações de praticantes, que refutam a teoria da “morte laboral” das abelhas, relacionam sua expectativa de vida com o primeiro período após o nascimento, durante o qual cuidam do piloto. Na verdade, se a família tiver uma boa mãe, mas poucas abelhas, então a família terá mais cria do que as abelhas conseguem alimentá-la sem se esforçarem demais. A secreção de geleia real é um requisito que as abelhas devem cumprir.
NÃO TEM PINTAINHO MALNORADO, OU SE ALIMENTA OU COME
Se ocorrer o pastoreio, as abelhas, exaustas da amamentação, ficarão incapazes de voar, derreterão como a neve ao sol e sua vida útil poderá igualar o período da amamentação. Mas a partir da vida mais curta das abelhas na família, produzimos mais crias, cuja esperança de vida será determinada pelas condições gerais das abelhas recém-nascidas, alimentadas principalmente de pólen. Portanto, nas colônias normais de abelhas das quais a apicultura depende, o impulso das leis biológicas está diretamente relacionado à natureza para o desenvolvimento natural e o crescimento fisiológico das abelhas. Eles dependem diretamente da nutrição do pólen para o estado fisiológico do organismo e a expectativa de vida. As abelhas, durante os milhões de anos de evolução, criaram um modo (instintos) de alimentação e reprodução, graças ao qual sobreviveram até hoje.

Sabe-se que a família das abelhas se desenvolve apenas em condições de pastoreio, com alimentação externa. Assim, sem a intervenção do apicultor, desde o início da primavera com o aparecimento das primeiras flores, dependentes da natureza, as abelhas iniciam uma reprodução tímida que caminha paralelamente ao desenvolvimento da natureza. Essa sincronicidade de desenvolvimento, da natureza das abelhas, garante um fornecimento confiável de pólen às abelhas recém-nascidas, o que prolonga sua vida. O desenvolvimento natural da colônia de abelhas na primavera para a pastagem principal, com um aumento contínuo e equilibrado de abelhas nutrizes e crias, leva ao acúmulo de grandes quantidades de estoques de alimentos em seu corpo gorduroso e nas glândulas faríngeas, muitos dos quais se tornam restos anatômicos. Trata-se de um grande número de abelhas que atingiram um máximo de desenvolvimento biológico e fisiológico com vida longa, prontas para enxameação e alta produtividade. Um pequeno período de tempo em que a vida das abelhas é amplamente formada e elas podem viver até um ano se não estiverem alimentando a cria e coletando alimentos. Obviamente,
Os nutrientes de reserva do corpo gordo mantêm as glândulas em boas condições,
PARA ALIMENTAR O PINTAINHO DA PRIMAVERA
Sabe-se que experiências mostram que a alimentação abundante com pólen prolonga a duração da alimentação da ninhada e dá o mesmo resultado que na ausência de ninhada. Conclui-se que existe uma estreita relação entre a expectativa de vida e o grau de desenvolvimento do corpo gorduroso. Além disso, as abelhas voadoras têm a capacidade biológica de prolongar a sua vida alimentando-se de pólen. Um fenômeno extraordinário que encontra poucas analogias no mundo animal
COM A POSSIBILIDADE DE REGULAR A EXPANSÃO DE VIDA DAS ABELHAS POR ELAS PRÓPRIAS
A comida é um fator direto que determina a vida das abelhas e de todo o mundo animal. As abelhas, após passarem pelo período de amamentação, tornam-se colmeias e voam, deixando de se alimentar de pólen. Algo inusitado na natureza do mundo animal, em que os zangões, por falta de pólen na alimentação, condenam-se, como que voluntariamente, a uma vida curta. Aqui podemos incluir a biologia e os instintos férreos das abelhas como razão. Há também uma explicação cientificamente não comprovada de que as abelhas que começaram a voar têm capacidades significativamente limitadas para digerir o pólen. Portanto, comê-lo sem digeri-lo não faz sentido. No entanto, a prática mostra que se as velhas abelhas voadoras forem separadas das jovens em uma família recém-formada, elas serão forçadas a cuidar da ninhada novamente. Assim, as abelhas velhas, se não houvesse tal divisão, viveriam mais 10 a 20 dias. Alimentar uma ninhada, porém, os atrasa um pouco e eles têm que passar pela sequência novamente, amamentando, chocando e voando, o que aumenta sua expectativa de vida em mais de um mês.
PORTANTO A RAZÃO PARA PROLONGAR A VIDA É A MUDANÇA DE ALIMENTAÇÃO
Mas como a necessidade de alimentar o piloto restaura a sua capacidade de produzir leite, também deverá restaurar a capacidade do seu sistema digestivo de digerir os ingredientes contidos no pólen para fornecer matéria-prima para o leite. O contato das abelhas velhas com as larvas é uma causa provável de seus corpos cansados ​​absorverem certas quantidades da secreção das larvas, o que excita suas glândulas faríngeas já atrofiadas com a possibilidade de re-secreção de geléia real. Sabe-se que as abelhas voadoras não desenvolvem corpo gorduroso e as reservas de proteínas em seu corpo são muito insignificantes. Portanto, algumas substâncias provavelmente ingeridas pelas larvas alteram significativamente o metabolismo do corpo das abelhas voadoras, atrasando-as um pouco. Com base nessas evidências, podemos concluir que a expectativa de vida das abelhas operárias é regulada hormonalmente. Mas as abelhas, como qualquer outro organismo, desgastam-se, envelhecem e esgotam-se com o tempo. O tecido adiposo e glandular se esgota, as células nervosas morrem e o sistema digestivo sofre degeneração. Estes processos podem ser atrasados ​​ou mesmo temporariamente revertidos até certo ponto. Mas não há outra solução a longo prazo para manter os processos vitais deste organismo biológico perfeito, exceto substituir um organismo por outro – um jovem. Assim, a colônia de abelhas, devido à constante mudança de gerações nela, vive para sempre jovem e nunca envelhece. A natureza muda constantemente, sazonalmente e diariamente, e as abelhas, para viver e sobreviver, devem segui-la, adaptando-se com instintos dominantes. São onipotentes e dominam por um determinado período de tempo, dependendo das condições naturais e das necessidades da colônia de abelhas. A morte das abelhas melíferas é misteriosa. Eles não têm o instinto de sair voluntariamente de casa. Mas eles possuem um instinto de morte individualmente dominante, dependente do seu estado fisiológico, com uma premonição de morte. Ele se exercita após a exaustão com suas últimas forças para voar para longe de casa, pode morrer a quilômetros de distância.
PROVAVELMENTE EXISTE A SÍNDROME DA COLMEIA VAZIA ESCONDIDA AQUI EM ALGUM LUGAR
O instinto das abelhas de parar e retomar, alimentando-se da progênie após deixarem a atividade de amamentação encurta ou prolonga sua vida. O pólen regula a vida das abelhas, importante para manter a eterna juventude da colônia de abelhas e a sobrevivência em condições extremas. A juventude é ousada e desejável. As qualidades fenomenais da família das abelhas, que sobreviveu por milhões de anos, também se devem a ela. O trabalho da natureza, que simplificou até a perfeição do possível, a vida e as atividades vitais da família das abelhas para a vida, existência e sobrevivência por meio de reprodução rápida e vida curta. A abelha foi criada pela natureza e faz parte dela. Não se pode resistir à natureza e aos fortes instintos inatos e férreos das abelhas, mas com conhecimento pode-se complementar e acelerar certos instintos vantajosos para o apicultor e aceitáveis ​​para as abelhas. Em conclusão, a longevidade das abelhas melíferas é inteiramente uma função do seu estado fisiológico, respectivamente dos seus órgãos individuais.

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